Prólogo Divino

Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


    Free Post - Dualidade

    ADM Syn
    ADM Syn
    ADM
    ADM


    Localização : Maracanã

    Status
    Personagem: Yohma de Mephistofeles

    Free Post - Dualidade Empty Free Post - Dualidade

    Mensagem por ADM Syn Dom Dez 12, 2021 12:16 pm

    Dualidade
    Leia com atenção!
    Este é o primeiro free post do fórum. Não tem caráter ON, tampouco adere as regras impostas nas batalhas do Prólogo Divino, sendo totalmente de cunho narrativo. Espero que deixem o preconceito perante este modo de lado, uma vez que precisamos movimentar o fórum.


    Epílogo

    Kleos. Glória não é tradução suficiente para explicar o que esta palavra significa para o grego. Em nome dela, várias pessoas abandonaram amigos, filhos, amantes e suas vidas para se entregarem à guerra. Kleos é a promessa de imortalidade, a permanência do nome, histórias e estórias pela eternidade. Nada há de mais nobre para o humano que a kleos e a guerra é o melhor lugar para obtê-la. Por muitas vezes os próprios deuses desviaram o destino dos seus favoritos por simplesmente desejarem que sejam eles aqueles a conquistar a kleos e não os favoritos de outros deuses, tal como Atena fizera com o Odisseu.

    O presente é marcado pela supremacia das ordens gregas em relação as outras. Nenhuma outra ordem possui mais guerreiros que a grega. Unidas contra um inimigo comum, os gregos dizimaram os adversários e ergueram uma nova Hélade no mundo. É inegável a atual supremacia grega sobre as demais ordens. Ordens sobreviventes estão recolhidas e exiladas nos cantos do mundo, regenerando suas feridas e esperando um dia voltar ao centro hoje ocupado pelo mundo grego.

    Apesar do fim da guerra, não há fim para a busca pela glória. Os inimigos estrangeiros já foram derrotados, mas a posse da glória ainda está em aberto. Quem é o maior de todos? A que deus pertence o poder e a beleza? Qual guerreiro é o melhor exemplar de mortal? Com o inimigo natural recolhido, os atores na luta pela glória são os próprios gregos. O senso de rivalidade entre as ordens gregas se apura à medida que os assuntos internos passam a ser mais prevalentes que os externos e que se espalha entre os jovens o ideal da kleos.

    Durante os conflitos contra os persas, que marcaram as chamadas Guerras Médicas (490 a.C. – 448 a.C.), os gregos empreenderam uma importante aliança militar comandada pela cidade-Estado de Atenas. Esta mobilização militar instituiu a Confederação de Delos, fundo bélico e monetário onde cada uma das cidades-Estado afiliadas deveria contribuir regularmente com armamentos e recursos financeiros.
    De fato, essa associação conseguiu aniquilar as pretensões territoriais dos exércitos persas. Contudo, após essa expressiva vitória, os líderes políticos atenienses remodelaram o funcionamento da Confederação de Delos transformado-a em um instrumento de dominação dos atenienses sob as demais cidades-Estado.

    O vínculo opcional com a instituição passou a ter caráter obrigatório, chegando ao ponto de forçar seus participantes a pagar imposto aos atenienses. Em 450 a.C., o tesouro acumulado em Delos foi diretamente transferido para a cidade de Atenas. Por meio de tais ações, as pretensões militares que anteriormente marcavam a existência da Confederação de Delos desapareceram e cederam lugar ao autoritarismo, e às ambições do enriquecido governo ateniense.

    As áreas controladas por Atenas foram divididas em cinco regiões e um eficiente sistema de arrecadações foi criado. Grande parte dos recursos foi gasto com o embelezamento e a reconstrução da cidade de Atenas, que logo sofreu a oposição de outras subjugadas ao seu poder.

    O Grande Mestre da época passa a movimentar tropas para as fronteiras da Grécia a fim de conter a revolta civil que se aglomerava, tamanho autoritarismo. Nem mesmo as preces para o Divino poderiam salvar aquela população que hoje mergulha nos devaneios e ordens ditatoriais do “Grande” Pope.

    Alguns Cavaleiros passam a subjugar a ideia de tornar a Grécia uma superpotência bélica, uma vez que traria autoritarismo e tirania demasiada. Passam a argumentar nos bastidores sobre a criação de uma Ordem Rebelde, cujo objetivo é investigar os atos do Pope para descobrir qualquer variante sombria. Porém, ao viajarem à cidade de Esparta para averiguar um comércio irregular de mercadorias, são alertados de que há mais produtos sendo transportados do que computados. Eis que a máscara da bondade do Pope cai.

    Enquanto isso, no Santuário, o Grande Mestre descobre a traição e ordena a seus capachos que viagem até Esparta e assassinem os cavaleiros rebeldes, que seriam cremados e seus paradeiros seriam forjados: Mortos em combate.

    Regras Gerais:

    Personagens Disponíveis:



    .

      Data/hora atual: Sex Abr 26, 2024 4:31 am